dc.contributor.author | Chaves, Charlene Stephanie de Lima Oliveira | |
dc.date.accessioned | 2022-08-05T10:41:26Z | |
dc.date.available | 2022-08-05T10:41:26Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.identifier.citation | Fatores relacionados aos transtornos mentais comuns em universitários durante a pandemia de COVID-19 / Charlene Chaves. 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.faculdadearidesa.edu.br/jspui/handle/hs826/99 | |
dc.description | É consenso na literatura que a pandemia de COVID-19 tem forte impacto na saúde
mental da população (ABDON et al., 2020; BARROS et al., 2020; FIOCRUZ, 2020;
VASCONCELOS et al., 2020; WANG et al., 2020). Diante de uma emergência de saúde
pública que preconiza o isolamento social como forma de conter a propagação da doença, as
pessoas estando privadas, em alguma medida, do convívio social e das possibilidades de lazer,
podem apresentar reações como medo, angústia, raiva, estresse, insônia, irritabilidade e até
desenvolver transtornos psíquicos, como ansiedade e depressão (FIOCRUZ, 2020;
VASCONCELOS et al., 2020).
Um estudo transversal realizado com os dados do ConVid revelou, numa amostra de
45.161 brasileiros, que durante o período de pandemia, 40,4% dos respondentesfrequentemente
sentiam-se tristes ou deprimidos e 52,6% com frequência sentiam-se ansiosos ou nervosos;
43,5% relataram, ainda, o início de problemas de sono e 48% o agravamento de insônia
preexistente. A presença de tristeza e nervosismo frequentes, bem como mudanças nos padrões
de sono foram maiores em adultos jovens e pessoas com histórico de depressão (BARROS et
al., 2020).
Sabe-se que o início da adultez, em geral, coincide com o ingresso de jovens brasileiros
nas instituições de ensino superior do país. Esta fase, por si só, é bastante desafiadora para a
saúde mental, pelas características que lhe são inerentes. Os níveis elevados de estresse e outros
transtornos mentais têm sido amplamente observados no mundo acadêmico entre discentes,
podendo estar relacionados com a rotina de estudos, excesso de atividades a serem cumpridas,
inabilidades para conciliar vida pessoal e profissional, e dificuldades de aprendizagem. Essa
rotina acadêmica, somada ao contexto pandêmico, pode desencadear depressão, ansiedade,
distúrbios alimentares, distúrbios do sono, alterações de humor, uso e abuso de álcool e outras
drogas, uso excessivo de medicamentos, esgotamento e, até mesmo, levar ao suicídio (ROCHA
et al., 2020). É importante ainda considerar que os alunos, nesses últimos dois anos, estudaram
de forma remota e esta nova modalidade de ensino exigiu deles significativo esforço de
adaptação e resiliência. | pt_BR |
dc.description.abstract | In the literature, several studies point to the particular vulnerability of university students to the
development of common mental disorders associated with strenuous academic routine, among
other factors. In the presence of the pandemic, considering the strong impact on mental health
of this group, the present study seeks to analyze the factors related to mental disorders common
in university students during the COVID-19 pandemic. Specifically, it aims to evaluate the
relationship between academic experience in the remote regime, self-efficacy in higher
education and social isolation with these disorders. For this, quantitative research was carried
out with a correlational design, of the ex post facto type, with a non-probabilistic sample of 187
university students, over 18 years old, enrolled in undergraduate courses of Higher Education
Institutions in the country. This research was approved by the Research Ethics Committee of
the National Reference Center on Sanitary Dermatology Dona Libânia - CRNDSDL, with the
number of opinion 5.120.506. Data were collected online through self-report questionnaires
inserted in the Google Forms platform. The instruments used were the Anxiety, Depression and
Stress Scale (EADS-21), the Self-Efficacy Scale for Higher Education (EAFS) and a
sociodemographic questionnaire to characterize the sample and to obtain data regarding the
Covid-19 pandemic regarding academic experience during the remote regimen. The data
obtained were analysed and multivariate, through the Statistical Package of Social Sciences
(SPSS) program, version 21. Specifically, measures of central tendency and variability were
used to characterize the sample, as well as variance analyses and correlation analyses to verify
the relationships between the study variables. The results suggest that the negative evaluation
of the experience with the remote regime is related, in some way, to the psychological suffering
and illness of the students. Similarly, the five dimensions of self-efficacy in higher education
presented negative and statistically significant correlations with common mental disorders.
Moreover, social isolation was positively and significantly correlated with these disorders.
Finally, new studies are suggested that can solve the shortcomings of this study.
Keywords: Anxiety. Depression. Stress, Psychological. Students. Covid-19 | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Faculdade Ari de Sá | pt_BR |
dc.subject | Ansiedade | pt_BR |
dc.subject | Depressão | pt_BR |
dc.subject | Estresse Psicológico | pt_BR |
dc.subject | Estudantes | pt_BR |
dc.subject | COVID-19 | pt_BR |
dc.title | Fatores relacionados aos transtornos mentais comuns em universitários durante a pandemia de COVID-19. | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
dc.description.resumo | Na literatura, diversos estudos apontam a particular vulnerabilidade dos estudantes
universitários ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns associados a rotina
acadêmica extenuante, entre outros fatores. Na vigência da pandemia, considerando o forte
impacto na saúde mental desse grupo, o presente estudo busca analisar os fatores relacionados
aos transtornos mentais comuns em estudantes universitários durante a pandemia de COVID19. Especificamente, objetiva avaliar a relação da experiência acadêmica no regime remoto, da
autoeficácia no ensino superior e do isolamento social com esses transtornos. Para tanto, foi
realizada uma pesquisa quantitativa com delineamento correlacional, do tipo ex post facto, com
uma amostra não probabilística de 187 estudantes universitários, maiores de 18 anos,
matriculados nos cursos de graduação de Instituições de Ensino Superior do país. Esta pesquisa
foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Referência Nacional em
Dermatologia Sanitária Dona Libânia – CRNDSDL, com o número de parecer 5.120.506. Os
dados foram coletados on-line, por meio de questionários de autorrelato inseridos na plataforma
Google Forms. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse
(EADS-21), a Escala de Autoeficácia para Formação Superior (EAFS) e um questionário
sociodemográfico para caracterização da amostra e para obter dados referentes a pandemia de
Covid-19 no que se refere à experiência acadêmica durante o regime remoto. Os dados obtidos
sofreram análises descritivas e multivariadas, através do programa Statistical Package of Social
Sciences (SPSS), versão 21. Especificamente, foram empregadas medidas de tendência central
e variabilidade para caracterização da amostra, bem como análises de variância e análises de
correlação para verificar as relações entre as variáveis do estudo. Os resultados encontrados
sugerem que a avaliação negativa da experiência com o regime remoto se relaciona, de alguma
maneira, com o sofrimento psicológico e o adoecimento dos estudantes. Do mesmo modo, as
cinco dimensões da autoeficácia na formação superior apresentaram correlações negativas e,
estatisticamente significativa, com os transtornos mentais comuns. Ademais, o isolamento
social correlacionou-se de forma positiva e significativa com esses transtornos. Por fim,
sugerem-se novas pesquisas que possam solucionar as lacunas desse estudo.
Palavras-chave: Ansiedade. Depressão. Estresse Psicológico. Estudantes. Covid-19. | pt_BR |